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quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Ode torto ao torto poeta suicida

Na noite em que o poeta se matou
Deve ter chovido
Formando um rio das lágrimas
Que o outro poeta derramou.

“A louca voz da razão se calou”,
Digo eu comigo.
Poucas palavras que me rendem páginas
Sobre quem se foi por que em demais amou.

Mais uma verdade se calou
Numa noite que deve ter chovido
Mas já não valem tuas lágrimas,
Já que se foi aquele que te amou.

Como outros, meu “quase-conterrâneo” poeta se matou
E só agora quis conversar comigo
Por meio de suas não tão poucas páginas
Onde música e simples poesia derramou.

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