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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Para Mudar o Mundo

As pessoas são complicadas. Isso ninguém pode negar. É como se cada um de nós fosse um universo complexo, ou uma máquina cheia de engrenagens, ou ainda um meio ambiente em harmonia onde a mínima interferência externa pode causar grandes catástrofes ambientais, quem sabe até a extinção de várias espécies. Imagine então quando esses mundos tão diferentes entram em rota de colisão? Basta observar a forma como a ficção vem imaginando que seriam nossos encontros com representantes de outras raças alienígenas. Sempre, de uma forma ou de outra, acaba em catástrofe.

Com as pessoas acontece algo parecido. Se ninguém estiver disposto a um mínimo de esforço pra conversa em buscar a compreensão, ceder um pouco aqui pra ganhar um pouco ali, fica insuportável a vida a dois, a três, a quantos forem seus familiares, amigos, colegas de trabalho, de estudo, etc. À primeira vista, pode até parecer até que estou falando de política. Não é sobre isso, mas também pode ser aplicado ao caso.

Na política, as pessoas são obrigadas a conviver de forma mais ou menos harmônica. Pessoas de diferentes partidos, crenças religiosos, convicções políticas, enfim, compreensões de mundo têm que resolver suas diferenças por meio do debate, que deve ser salutar. Na vida em sociedade, ou mesmo afetiva, também somos obrigados (muitas vezes contra nossa vontade) a isso. Convivemos num mesmo e perigoso terreno que é subdivido em pequenos lotes, que aos poucos vão sendo somados a outros ou divididos e quando algum incauto invade sem avisar, a confusão é grande, algumas vezes terminando, literalmente, em Guerra, quando todos os lados acreditam que não há mais nada a dizer. 


O segredo não está em nenhuma religião ou livro de auto-ajuda. Se cada um de nós não tiver intimamente essa paz de espírito e vontade de conviver harmonicamente com as outras pessoas, nada disso adianta. Pra quê ir à igreja se quando chego em casa faço o inferno na terra com meus vizinhos e familiares? De que adianta? Tanta gente que na própria morada de seu deus está mais preocupado em saber se a pessoa que está na sua frente está bem vestida ou com boa aparência do que com o que pode ser a causa disso e se pode de alguma forma ajuda-la a superar seus problemas.

E os livros de auto-ajuda? São tantos e a grande maioria é tão egocêntrica, preocupando-se apenas com o bem-estar individual de seu leitor, quando na verdade todos estamos inseridos num contexto que deve sim ser considerado para a solução de nossos problemas e, por tabela, das pessoas próximas a nós. Não aquela coisa empresarial, onde o que mais interessa mesmo é encher o próprio bolso e o bem-estar da empresa. O funcionário deve mesmo é se enquadrar nesses preceitos ou será amputado daquele ambiente, como um membro ruim.

A questão é muito mais interna. É tudo uma questão de compreensão e esforço pela convivência pacífica e harmoniosa com as outras pessoas. A partir daí até mesmo guerras podem ser evitadas, imagine uma pequena confusão familiar ou com seu vizinho que está reclamando do som alto que atrapalha o sono de seu pai idoso? Tentar se colocar no lugar do outro seria já seria um bom começo.

Clique e confira a canção "Dia Especial", por Pouca Vogal, cuja letra é uma reflexão sobre o assunto tratado nesse texto. Você não vai se arrepender.

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